Dificuldades de aprendizagem:
Ouço muito as seguintes expressões por parte dos pais:
"Meu filho não quer mais ir para escola..."
"Meu filho não consegue aprender..."
"Meu aluno não consegue aprender..."
"Meu aluno é distraído e não consegue prestar atenção na minha aula..."
"Meu aluno não se concentra e não quer nada com nada..."
"Parece que meu aluno está no mundo da Lua..."
Quando????? a leitura e escrita
se tornam uma tortura para nosso aluno: (Muitas vezes precisamos de ajuda para que nosso aluno consiga acompanhar as atividades escolares)
"Meu filho não quer mais ir para escola..."
"Meu filho não consegue aprender..."
"Meu filho tem preguiça..."
"Quero ajudar meu filho e não sei como..."
E por parte dos professores:"Meu aluno não consegue aprender..."
"Meu aluno é distraído e não consegue prestar atenção na minha aula..."
"Meu aluno não se concentra e não quer nada com nada..."
"Parece que meu aluno está no mundo da Lua..."
Quando????? a leitura e escrita
se tornam uma tortura para nosso aluno: (Muitas vezes precisamos de ajuda para que nosso aluno consiga acompanhar as atividades escolares)
Podemos conceituar o termo Dificuldade de aprendizagem, quando geralmente, percebemos que a criança não consegue aprender e/ou acompanhar a turma, sem a ajuda individualizada, e ainda sem a interferência repetitiva de outra pessoa.
Necessitamos de antemão conceituar o termo Aprendizagem. Aprendizagem é um processo pelo qual o indivíduo modifica seu comportamento, transformando a realidade. Adquirindo novos conhecimentos, também está aprendendo. Este processo inicia, até mesmo antes do nascimento, pois se desenvolve ao longo de um determinado período, ou até mesmo ao longo de uma vida. Para que esta aprendizagem ocorra são necessários estímulos, organização e diria também, a experiência, segundo Piaget. Onde a criança aprende à fazer, fazendo. A interação conforme cita Vygotsky e a afetividade segundo Wallon, também são muito importantes.
Sendo que a aprendizagem está ligada à História do Homem, à sua construção enquanto ser social com capacidade de adaptação a novas situações.
O problema de crianças com dificuldades de aprendizagem parece que tem sido revelado na deficiência de controle de impulsos. Parece que emitem sem pensar a primeira resposta disponível (geralmente errada), ao invés de examinarem as alternativas com cuidado e planejamento. Embora a ausência de controle de impulsos, possa ser também interpretada com falta de atenção seletiva. Esta formulação levou a psicopedagogia e aos profissionais da educação buscarem alternativas práticas de ensino-aprendizagem que levem as crianças com dificuldades “a aprender”.
Conforme pesquisa científica bibliográfica estudada durante a produção de minha e de minha colega Izabel U. B., de final de especialização, há várias linhas científicas apresentadas para melhor explicar as causas das dificuldades de aprendizagem na aquisição da leitura e escrita durante o processo de alfabetização, uma delas apresenta as causas de dificuldades de aprendizagem com classificada em três grandes grupos:
1. Causas emocionais: (traumas vividos pela criança, problemas afetivos...)
2. Causas físicas ou orgânicas: (pouca idade, imaturidade, problemas de saúde, neurológicos, disfunções cerebrais, problemas diversos auditivos por exemplo, visuais, dislexias, falta de nutrientes durante a gestação, percepções visuais e auditivas por desenvolver...)
3. Causas ambientais: Problemas da criança em adaptar-se ao método de ensino, adaptação da cç em relação aos colegas, professores, ambientes, ...).
Observação: Ainda uma causa pode gerar outra ou outras várias. E/ou ainda a solução e uma pode gerir a solução de outras.
Há também outras tantas classificações para explicar o tema em questão.
Pais e educadores, toda e qualquer criança pode aprender. Até mesmos as que apresentam dificuldades e deficiências de aprendizagem.
Eu, como psicopedagoga e profissional da educação (séries iniciais, e experiência fonoaudiologia, educação infantil, e deficiência auditiva), devo afirmar que primeiramente toda criança deve ser encaminhada para que seja avaliada e diagnosticada por profissionais competentes:
• Os próprios professores devem ser ouvidos
• Orientadoras da própria escola
• Psicólogo
• Fonoaudiólogo
• Psicopedagogo
• Neurologista
• Pediatra
• Neuropediatra
• Fisioterapeuta
• Pedagogos
• Terapeutas e principalmente os familiares, para conhecermos a vida diária e histórico da criança.
Além do diagnóstico que aponta as causas que leva a criança a apresentar dificuldades ao aprender, devemos estruturar formas que facilitem a quisição da aprendizagem, em que geralmente é um trabalho que exige disciplina, repetição e estruturação de horários e de estratégias, dedicação dos pais e disponibilidade da criança para este trabalho individualizado. Mas acho que sempre vale a pena investir na busca de atitudes que venham suprir as defasagens sofridas em âmbito escolar, e consciste em terapias individuais com profissionais adequados e necessários.
Além do diagnóstico que aponta as causas que leva a criança a apresentar dificuldades ao aprender, devemos estruturar formas que facilitem a quisição da aprendizagem, em que geralmente é um trabalho que exige disciplina, repetição e estruturação de horários e de estratégias, dedicação dos pais e disponibilidade da criança para este trabalho individualizado. Mas acho que sempre vale a pena investir na busca de atitudes que venham suprir as defasagens sofridas em âmbito escolar, e consciste em terapias individuais com profissionais adequados e necessários.
Mas o que tenho percebido diariamente, é que falta em nossas escolas, esses encaminhamentos, e a criança e professores enfrentam a tarefa de ensino-apredizagem, como uma difícil rotina.
Sabemos que é muito fácil emitir um belo discurso ou simplesmente apontar problemas e culpados, mas também é tão simples ensinar e/ou levar a criança à aprender e se desenvolver dignamente, estimulando suas capacidades e potencialidades e segundo Gardner “habilidades múltiplas”. Ainda me lembro, de um professor que fazia questão de se apresentar como professor, (Neuro-cientista Pós-doutorado na França Dr Romanelli, atuante em educação tbém) e que em sua suaves e delicadas falas e cheias de sabedoria, dava ênfase ao tratamento com as crianças, a afetividade, ao vínculo do educador com a criança e da criança com o aprender. Sei que ao nos depararmos com “N problemas” diretos em sala de aula, como estrutura familiar além de precária, conturbada e desestruturada, salas superlotadas, e perante a Lei, tudo OK, deficiência de materiais, pais e muitos professores desinformados, faltando instrumentalização prática e teórica para auxiliarem e orientarem seus filhos e alunos. Defendo também de que ultimamente tem melhorado um pouco,temos em nossos escolas as TICs, um esforço um pouco maior, por parte dos governos em dispor matérias às escolas, mas isso não é suficiente, minha preocupação é com as gerações futuras, tanto de professores em suas práticas escolares, como das gerações de nossas crianças, que por sua vez a sociedade moderna, joga as mães para o mercado de trabalho, deixando seus filhos sem mesmo qualquer apoio físico, psicológico ou emocional capaz de conduzir nossas crianças a um mundo digno e humano.
Ainda temos um longo caminho a percorrer para que mudanças sejam efetivadas na busca de soluções de problemas, evitando o antigo termo usado: Fracasso na escola e na vida, mas que tenhamos dignidade de levarmos nossos alunos a buscarem o sucesso, tanto na escola como na vida.
Também não sei fazer milagres, mas ao longo dos tempos tenho conseguido muitas vitórias, quer dizer muitas alegrias, porque as vitórias são de meus alunos e familiares.
"Acho tão fácil que nosso filho aprenda e se desenvolva, o mais difícil é não PODER ou não saber ajudar". Lucilei
“Somos autores de nossa própria história” LuTambém não sei fazer milagres, mas ao longo dos tempos tenho conseguido muitas vitórias, quer dizer muitas alegrias, porque as vitórias são de meus alunos e familiares.
"Acho tão fácil que nosso filho aprenda e se desenvolva, o mais difícil é não PODER ou não saber ajudar". Lucilei
Texto baseado nas referências bibliográficas durante a execução da momografia de final de especialização, experiência ao longo da carreira e elaborado por: Lucilei Marocco Rosa
Ainda em construção.
Obrigado pela atenção.
Sem comentários:
Enviar um comentário